Atenção às pessoas vivendo com HIV

Graças ao aprimoramento dos tratamentos antirretrovirais, a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) passou a ser uma doença crônica e a expectativa de vida das pessoas infectadas torna-se semelhante à da população em geral.

Desenvolvem, então, patologias decorrentes do envelhecimento, além de complicações relacionadas ao próprio HIV e seu tratamento. Para gerenciá- los de forma otimizada, integrando melhor os cuidados com a saúde e prevenção primária e secundária de coinfecções e comorbidades, é necessário favorecer o acompanhamento compartilhado e coordenado entre o hospital e o clínico geral.

O HAS publica um guia destinado a estes últimos a fim de ajudá- los a identificar melhor os pontos de atenção necessários para o acompanhamento desses pacientes, alternando com o atendimento hospitalar.

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é agora considerada uma doença crônica. Graças à eficácia dos tratamentos e ao tratamento precoce, a carga viral é estável em muitos pacientes.

A maioria deles mantém um bom estado de saúde e uma autonomia real. A sua esperança de vida também se aproxima da população geral, tendo como corolário o mesmo risco de comorbilidades relacionadas com a idade.

No entanto, as pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana também correm maior risco de coinfecções e comorbidades ligadas aos tratamentos antirretrovirais e ao próprio vírus.

Diante disso, o atendimento do clínico geral, integrado a um curso de longa duração próprio compartilhado com a equipe do hospital, passa a ser imprescindível. Halux em valgo